2 Comentários

Retrospectiva 2011

2011 foi, com certeza, um grande ano para a música pop internacional. Seja por meio dos singles, álbuns de estúdio ou EPs, as celebridades envolvidas na indústria fonográfica não decepcionaram e fizeram bonito ao superar 2010 e reciclar antigos temas musicais. Passando pelo velho pop chiclete (desta vez disfarçado nas batidas eletrônicas), o dance reinou nas boates do mundo enquanto o R&B tão consagrado foi sendo deixado de lado. Mas, que tal relembrarmos tudo que aconteceu em torno desses dozes meses e registrarmos o que de melhor aconteceu?

Vamos começar, é claro, com os invencíveis singles de Katy Perry e Rihanna, retirados dos álbuns Teenage Dream e Loud (ambos lançados em 2010). Perry, a “Rainha da Billboard2011”, fez de tudo para brilhar mais a cada trabalho. “Last Friday Night (T.G.I.F.)”, o melhor curta-metragem (oops, videoclipe) mostrou um lado da cantora nunca visto antes e que agradou muito este que vos escreve. Enquanto “Firework” encorajava seus fãs mais sensíveis, sua sensualidade exaltava os amantes de “California Gurls” e a faixa-título, “Teenage Dream”. E, para encerrar o seu ano de sucesso, divulgou “The One That Got Away”, a melhor balada/pop chiclete/dance vista em anos.

Porém, mesmo com Perry se consagrando como cantora e não modinha, só RiRi conseguiu superar as divas de sua geração ao liberar Talk That Talk, o Blackout (quinto álbum de Britney Spears) dos últimos quatro anos. Comparado ao “Erotica”, de Madonna, a cantora de Barbados veio com tudo com seu mega hit “We Found Love”, devastando tudo que estivesse em seu caminho e abocanhando o primeiro lugar da “Billboard Hot 100” por semanas.

Lady Gaga, mais uma vez, quebra o molde e nos apresenta Born This Way, um disco recheado de hits pesados e líderesem autocontrole. Inovando com um lado mais rocker, a excêntrica favorita do público, por mais um ano, consagrou seu nome nas paradas de sucesso e apresentou “Yoü And I”, uma faixa country/pop/dance completamente romântica e com os vocais de uma verdadeira diva musical.

E quanto a nossa queridinha Princesa do Pop? Britney Spears dá vida ao Femme Fatale e nos revela o que sabemos desde 1999: o trono pop é seu, e nenhuma outra loira platinada conseguirá roubar sua majestade. No ápice dos30, a bitch veio mais sensual do que nunca e trouxe “I Wanna Go”, um hit viciante e esmagador. “Criminal”, o single mais criativo e inovador do ano, ganhou um videoclipe super quente, com direito a sexo, assalto e muita paixão entre a loira e seu atual noivo, Jason Trawick.

E quem diria as divas teens, ex-estrelas da Disney? Selena Gomez, ao lado de sua banda The Scene, apresentou o When The Sun Goes Down contendo o melhor pop teen desde Breakout (2008), da inconfundível Miley Cyrus. “Who Says”, o abre-alas do disco, relembrou os bons tempos de “Beautiful” (Christina Aguilera), solidificando Gomez como uma cantora e não uma atriz que sabe cantar. O amadurecimento vocal da jovem é admirável, sendo notado principalmente em “Hit The Lights” e a faixa que dá nome ao CD, “When The Sun Goes Down”.

Demi Lovato, após sair da reabilitação, mostrou-se mais forte do que nunca com seu Unbroken. Trazendo a belíssima “Skyscraper”, Demetria não conseguiu lançar o melhor álbum de sua carreira, mas fez bonito com “For The Love Of A Daughter”, um quase “remake” de “Confessions Of A Broken Heart (Daughter To Father)”, da ex-queridinha dos cinemas Lindsay Lohan. Sua voz, por sinal, continua super estrondosa e emocionante.

Kelly Clarkson que nos diga então! Conseguiu ressurgir das cinzas e nos trouxe Stronger, deixando os fãs mais felizes do que nunca. Com sua habilidade vocal invejável, conseguimos notar nesse disco o porquê de Kelly ser a primeira e inesquecível ganhadora do “American Idol”.

Justin Bieber, aproveitando o fim de 2011, lançou Under The Mistletoe, um CD natalino com influência do pop já conhecido em seus trabalhos anteriores. Assim como a namorada (Selena Gomez), o canadense também teve um grande amadurecimento profissional, e, diga-se de passagem: uau, que voz é essa Bieber?

Avril Lavigne, mais tímida e reservada, divulga Goodbye Lullaby, o melhor álbum pop romântico liberado em anos. “Everybody Hurts”, a melhor canção da carreira da “sk8er girl” que deveria ser o carro-chefe do disco, foi substituída pela alegre “What The Hell”, que fez moderado sucesso no início e depois parece ter caído no esquecimento.

Enquanto isso, o Evanescence, afastado desde 2006, se reinventa e cria “What You Want”, melhor faixa rock do ano de seu consagrado Evanescence. “My Heart Is Broken”, segundo single do disco que leva o nome da banda, é digna de “Lithium” e foi uma boa escolha para continuar na divulgação do álbum.

Nicole Scherzinger, com seu venenoso Killer Love, cria “Poison”, o single que deveria ter sido a b-side da faixa-título do CD, melhor canção de sua curta carreira solo. “Don’t Hold Your Breath”, no entanto, fez bonito na carreira da ex-Pussycat Dolls e trouxe a imagem de Nicole que todos conhecemos desde a formação do famoso grupo burlesco liderado pela morena.

No Reino Unido, não devemos nos esquecer de Jessie J e Nicola Roberts. Enquanto a morena divulgava Who You Are e a sua incomparável “Who’s Laughing Now?”, tão divertida quanto “Last Friday Night”; a ex-Girls Aloud apresentou Cinderella’s Eyes e parece ter falhado apenas em um detalhe. “Beat Of My Drum” foi uma ótima escolha para abrir o CD, enquanto “Porcelain Heart”, melhor vocal pop visto nesse segundo semestre, nem como single foi mencionada. Jessie, só por curiosidade, ainda vai dar muito trabalho a suas colegas de trabalho em 2012.

Christina Aguilera e Marron 5 fizeram uma rápida, porém estrondosa, parceria nos estúdios e divulgaram “Moves Like Jagger”, exibindo as tão conhecidas vozes do pop. Aguilera, com seus inconfundíveis high notes, colocou o grande charme na música da banda liderada por Adam Levine.

Mas, a melhor volta, é claro, fica por conta de Jennifer Lopez, que agradou a todos nas pistas de dança. Enquanto “On The Floor” tocava e o alucinante LOVE? não vendia suas merecidas cópias, “Papi” mostrou-se a mais quente do disco e ganhou o videoclipe mais bem produzido do mercado.

Beyoncé, a diva suprema do R&B, dá vida ao 4, disco que traz nossa morena mais luxuriante e favorita de todas. “I Was Here”, composta por Diane Warren, transbordou os vocais mais forte de “Queen B” enquanto “Love On Top”, no VMA 2011, trouxe o surgimento de uma nova vida para Bey: a gravidez.

Shakira, a latina mais invejada do mundo, revela seu lado mais “Rabiosa” desde “Whenever, Wherever”. “Antes De Las Seis”, balada do Sale El Sol, registra seu vocal grave e encerra o ano com aquela sensação de dever cumprido. Hey Shaki, que tal começar o ano com “Addicted To You” ou “Devoción”?

Mas, antes de qualquer coisa, falar de 2011 e não mencionar Adele seria um pecado capital. A voz mais poderosa da música atual nos apresentou 21, álbum do ano levado pelas batidas do blues e soul. Foi com esse disco que a britânica se consagrou com “Rolling In The Deep”, “Someone Like You” e “Set Fire To The Rain”, os melhores lançamentos musicais. Se estabilizando como cantora e não como performer, a dona da voz monstruosa, digna de Amy Winehouse (que, infelizmente para nós se encontra em um lugar melhor), mostrou ao mundo a qualidade da música pop, que desde Back To Basics (2006, Aguilera) foi se perdendo com o surgimento do dance.

Mas, espere, vamos nos acalmar! 2011 foi sim um marco no comércio fonográfico, mas pra que sentir saudades?! 2012 vem aí, com novos hits, novos álbuns e muito, mas muito sucesso.  Com Madonna, Christina Aguilera e Pink, o ano promete e deve ser tão imbatível quanto este que se encerra. Adeus 2011, descanse bem em nossa memória e que venha 2012 repleto de novidades.

2 comentários em “Retrospectiva 2011

  1. Awsome post and straight to the point. I am not sure if this is truly the best place to ask but do you guys have any ideea where to get some professional writers? Thx 🙂

  2. 991337 628330Fantastic post will probably be linking this on a couple of websites of mine keep up the great work. 688555

Deixe um comentário